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48.
domingo, março 16, 2008

::Lama Doce ::

De tantos recônditos obscuros fez-se a lama. Eu caí na lama, uma lama toda doce, a lama grudou em mim, ainda tentei lutar, mas a lama era mais forte. Sucumbi, mergulhei, senti todos os poros obstruídos, fiquei presa em mim sem saída. E foi estranhamente bom. E hoje, lama descoberta, passo metade das minhas horas planejando sair da minha prisão doce e a outra metade ansiando uma inércia que me mantenha aqui.


47.

De nada adianta temer quando não se pode evitar o temido. Nem há covardia maior do que desistir da alegria por medo. Há coisas inexplicáveis que não me atrevo a dizer. Sou apenas uma aprendiz, como a Lóri.
Seria bem fácil se fosse só o corpo. E é verdade afirmar que a mistura de eu e você nos trouxe uma agitada malemolência. Mas quando vejo o mar, cozinho ou aspiro liberdade, sinto incontestável desejo de compartilhar. A ausência de ti é mero detalhe, porque te sinto comigo incontáveis vezes.
Não me assusta a possibilidade do fim. A dor é somente algo que acompanha a alegria.
Temo apenas ter criado um mundo só meu, onde você participaria da mesma forma que costuma visitar vários outros mundos alheios. Seria triste me perder no meio da multidão.
O que quero é te fazer experimentar, conhecer você e brincar com seus sonhos. Ser pequena em você e te tornar grande. Beijar seus olhos enquanto a madrugada não termina.



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