Vermelho escapa pelos poros ouço um tom abaixo da maioria sinto um grau acima e desconverso do abalo pro seu lado porque é mais fácil sintonizar quando estou frágil. Converso e gracejo mas duvido da tua culpa e comemoro as passagens longas do meu romance. Acredito no invencível descaso do teu passo, na ausência sublime da tua sede, na proximidade da ânsia. Sorrio acaso a morte chega e o amor acaba e o frio esquece meu desejo. Somos duradouros, perseguimos a força, igualamos os sonhos, mas eles são tão díspares, não convencemos. Sacrificada mudo o tom, assumo o risco, mostro-me doce e sincera já não importando seus sumiços. Enquadro-me no denso e profundo histórico das moças que escrevem e desescrevem seu caminho.
Sorrio. Tenho fome de ser melhor, tenho cores para ser diferente. Um som termina tudo.
::Um tanto livre, um tanto travada::
Ei, menino, eu te vejo. Você é o cara. Não esconde o que sente. És tão fantástico. tão de mim. E eu posso fazer de nós o que quisermos, baby. Somos soul e calma. paciência.
Garoto, não sou sua, mas sou do teu corpo.
E um instante fez.
E num dia que o inusitado imperava, você foi deus e foi tormento. E eu quis você, como nunca. Você era a fortaleza, eu era o estorvo, o que havia para desamar, porque plácida e incolor.