Pela tua alma vago tão perdida do que ser,
Que escorrego no certo, atravesso a esmo, ao longo de mim
Proíbo-me de rir, solicito perdões infindos
E grito, grito alto.
Calo-me no baixo do teu ventre
Semeio votos de ternura
Esganiçada pelo querer aflito
Desocupada do medo cotidiano
Pensar aderindo no querer
Desejo de deixar de existir
Na forma fosca do navio abandonado
Ser luz fraca, porém constante
Liberada do galho que pesa sem servir