sábado, novembro 03, 2007

36.

::Nelson Rodrigues teria medo::

em casa. Por que não? Frisson. Eu chamei, ele bobo nada, veio. me perseguia com o olhar. seguiu. mão, língua, beijos, descendo, descendo, tomou meu ápice, me levando pela mão. Eu nem queria. A aula foi sobre pornografia. Pés, mãos, boca e gozo.

Uma libertina nasceu ali. Uma libertina de máquina de escrever na mão. Sou agora uma mulher liberta. E fujo da grade. Quero o mais próximo do fora da lei, ilegal sou. Coroei-me rainha do ato e ritual consumado. Nelson que me perdoe, mas eu faço melhor. Ele teria inveja de mim.

Amo o desejo. Escrava estou desse teu membro intumescido. Quero o máximo, quero tudo, a vida me permite uma noite eterna. Marco minha presença na ausência alheia. Sorrio orgasmos pra quem quero. O mundo se torna total, sou esma, sou frágil, sou toda pra isso. Me toma o esquema: o grave, o cosmo. Se isso não é caminho, quero inventá-lo. Porra na boca, leite na rosa, amor no coração! amo, amo, amo. E o amor me permite ser o que sou. Amor é liberdade plena. Nunca amei como agora. Nunca fui como agora. A escrava que espera. gozo na boca. amor nos dedos. eu, eu, eu. eu sempre fui isso. Algo me esmagava: agora sou a liberdade no clitóris.

6 comentários:

  1. Anônimo1:03 PM

    Entre os filhos de laboratório e os do sexo não há distinção. Mas viva os filhos do sexo (e as mães que o praticam até atingir a perfeição)

    Mari

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  2. blz d conteudo!!!! pode deixar vou atulizar

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  3. eu queria tanto
    ser um poeta epigramático
    dizer da paixão que coroa a gente
    por na poesia o pnis
    na vagina, que é outro verso que a compõe
    e deixar gozada
    a leitura depois.

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  4. Tem um ritmo muito bom, como bom sexo.

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